Você pode desperdiçar sua vida construindo barreiras e fronteiras ou
então você pode viver ultrapassando-as. Mas há algumas que são perigosas demais
para serem cruzadas. E aí vai o que eu sei: se você estiver disposto a se
arriscar, a vista do outro lado é espetacular.
Eu não tenho idéia porque a gente fica adiando as
coisas, mas se eu tivesse que chutar, diria que tem muito a ver com o medo. Medo do fracasso. Medo da
dor. Medo da rejeição. Seja lá do que a gente tenha medo, uma coisa é sempre
verdade: com o tempo, a dor de não ter tomado uma atitude fica pior do que o
medo de agir.
Quem determina quando o velho acaba e o novo
começa? Não é o calendário, não é um aniversário, nem um ano novo – é um evento. A superstição fica naquele ponto entre o que conseguimos e o que não
conseguimos controlar. Nós nos apoiamos em superstições porque somos espertos o
suficiente para saber que não temos todas as respostas. E que a vida funciona
de maneiras misteriosas.
Não se pergunte por que as pessoas enlouquecem. Se
pergunte por que não enlouquecem. Diante do que podemos perder num dia, num
instante. Se pergunte que diabos é isso que nos faz manter a razão. Algumas vezes o esperado simplesmente perde importância comparado ao inesperado.
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